1º Período Legislativo - 38ª Legislatura - 2021-2024
Data: 22/03/2022
A secretária-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião do Paraíso (SEMPRE-Sudoeste) usou a Tribuna na sessão ordinária do dia 14 de março para falar a respeito do transporte oferecido aos servidores da educação municipal que atuam na zona rural e distritos de São Sebastião do Paraíso. Segundo ela, o tema tem sido causa de aflição nas últimas semanas, o que justificam os esclarecimentos prestados em Plenário.
Regina contou um histórico do desenvolvimento da educação municipal, que ampliou, com o passar dos anos, o número de escolas e servidores atuando na zona rural e distritos. Com o aumento no número de oportunidades de trabalho nas escolas municipais dentro da cidade, os profissionais optavam por não realizar o deslocamento até locais mais distantes, o que originou a criação do adicional de difícil acesso para servidores da educação, de 10% sob o salário-base, como forma de incentivo para que bons profissionais continuem atuando na zona rural.
"Hoje, Paraíso vive uma realidade importante que é a zona rural ter professores efetivo que escolheram estar na zona rural e estão lá há anos. Isso faz com que o adolescente que mora lá tenha vontade de continuar lá, porque esse êxodo rural preocupa o país inteiro. Essa é uma valorização é muito importante", complementa ela. Regina disse ainda que esse adicional, atualmente, já é pago para servidores da saúde e da segurança pública e, com regulamentação, pode se estender para todas as secretarias municipais.
Em relação ao transporte, atualmente é oferecido aos servidores da educação municipal transporte perto ou na porta de suas residências. Regina ressaltou que as logísticas são diferentes entre os setores. "Na saúde e segurança pública, por exemplo, os servidores recebem o adicional de difícil acesso e vão até um ponto único [para pegar o transporte], deixam seu veículo ali em local seguro e passam seu ponto; a partir daí já é contada a jornada de trabalho".
Ela continuou: "para os servidores de educação é diferente, porque para a aula começar às 7h em ponto, eles precisam sair de casa entre 5h e 5h30. Por essa dificuldade de deslocamento de madrugada que o transporte passa bem mais perto de suas casas. Mas, em contrapartida, esses servidores não têm essa jornada itinere [que contabiliza o tempo de trajeto até o trabalho dentro da jornada]. Não há privilégio nisso".
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