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Maio Furta-cor: saúde mental das mães precisa de cuidado e atenção

Maio Furta-cor: saúde mental das mães precisa de cuidado e atenção

 

Data: 05/04/2023

Conscientizar, incentivar o cuidado e a promoção da saúde mental materna é a proposta da campanha "Maio Furta-cor", que pode passar a integrar o Calendário Oficial do Município de São Sebastião do Paraíso. É o que propõe um novo projeto de lei em discussão na Câmara Municipal. A matéria prevê, durante o mês, a realização de reuniões, palestras, cursos, oficinas, seminários, distribuição de material informativo, entre outras ações, priorizando a conscientização da população e o engajamento de órgãos da Administração Pública Municipal, empresas, entidades de classe, associações, federações e da sociedade civil organizada.

A convite da vereadora, a psicóloga hospitalar e perinatal, Bruna Pádua Silva, utilizou a Tribuna para apresentar informações e dados a respeito do tema. Ela disse que o objetivo do projeto de lei é estipular um mês para conscientização e realização de ações que permitam a reflexão sobre a saúde mental materna, mobilizando a população para a importância desse cuidado, visando um futuro melhor para as mães e seus filhos. "O cuidado preventivo sempre gera resultados positivos em diversos âmbitos: além de promoção de saúde, evita gastos públicos com tratamento medicamentoso, com internações e superlotações de espaços especializados; além de possibilitar a transformação social a partir da construção de espaços mais democráticos e construção de relações saudáveis", destacou.

Segundo a psicóloga, a maioria das gestações no Brasil ocorrem sem planejamento, o que, somado a diversas outras questões (como a alta taxa de abandono paterno; sobrecarga de tarefas domésticas, de trabalho, de cuidado; a frustração pela interrupção de suas carreiras de estudo e de trabalho; a falta de apoio e de suporte social; dificuldades financeiras e violências) acaba por gerar adoecimento mental. Ela afirma que a gravidez é um período potencial de crise, sendo possível identificar desde cedo efeitos negativos como sintomas depressivos, alta ansiedade e alto estresse. Situações essas que, sem acompanhamento especializado, podem ser agravadas e levar a resultados extremos.

A profissional informou ainda que, de acordo com pesquisas recentes, 40% da gestantes brasileiras apresentam alterações emocionais significativas durante a gestação. "Em nossa realidade municipal, a partir da minha experiência com a triagem psicológica na maternidade, identifico que 44% das gestantes apresentam algum medo relacionado à gravidez, ao parto e ao pós-parto; 82% encontram-se ansiosas e consideram-se ansiosas; 67% apresentam algum medo relacionado ao parto e 47% apresentam sintomas depressivos".

A campanha Maio Furta-cor é nacional, apartidária e já implantada em diversos municípios brasileiros. Furta-cor denomina uma cor que se altera de acordo com a luz que recebe, não havendo uma cor absoluta para aquele que lança o olhar. Ela foi escolhida porque assim é também a maternidade, cabendo todas as cores. A campanha destaca que pouca ou nenhuma atenção tem sido dada aos fatores que vêm contribuindo ao sofrimento mental das mulheres face às crescentes demandas da maternidade, e que o mês de maio foi escolhido por celebrar, no Brasil, o Dia das Mães. O manifesto da campanha está disponível aqui.

A vereadora autora do projeto, Cidinha Cerize, agradeceu à confiança de Bruna por procurá-la para apresentar essa proposta. "Na Santa Casa de Misericórdia, realmente vivenciamos a dor de algumas mulheres. Sabemos que a maternidade é linda, é um desejo muito grande, mas por trás da maternidade também tem outros fatores que devem ser olhados. São alarmantes os números de mulheres que estão em depressão, o que pode ser identificado precocemente para que elas possam viver na integridade o momento da maternidade", disse. Os vereadores Pedro Delfante e Luiz de Paula solicitaram permissão para coassinar o projeto de lei. José Luiz das Graças reforçou: "é preciso fazer uma ação pública para acolher essas mães já no início da gravidez e pós-parto. Temos que cobrar essa política pública de forma adequada".

 

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